Os prós e contras ao uso de Robô-Policial.

Registraram-se nos Estados Unidos, alguns posicionamentos prós e contras ao uso de Robô-Policial. O cenário é a cidade de São Francisco, no estado da Califórnia. De um lado, na reportagem BBC News, o Conselho de Supervisores – CS. Do outro lado, “Catherine Connolly, do grupo Stop Killer Robots”.

Ação pós decisão

Na decisão do CS, há possibilidade do “uso de robôs com “força letal” em operações policiais.” Nisso, a polícia é permitida, de forma remota, recorrer “aos robôs equipados com explosivos em situações de emergência”. Nessa questão, manifestou-se o chefe doDepartamento de Polícia de São FranciscoSFPD.

No entendimento de William Scott, do SFPD:

“O uso de robôs em situações de força potencialmente letais é uma opção de último recurso. Vivemos em uma época em que a inconcebível violência em massa está se tornando mais comum. Ao SFPD impõe-se o dever de salvar vidas caso tenhamos esse tipo de tragédia em nossa cidade”.
O SFPD “não possui atualmente nenhum robô equipado com força letal, mas disse que a medida pode ser necessária no futuro. Têm sido utilizados “desarmar bombas ou explorar áreas consideradas inseguras para a entrada de policiais”. Trata-se da proteção de vidas! Por isso, “apenas um número limitado de oficiais de alta patente poderia autorizar seu uso.”

Um porta-voz do SFPD acrescentou, ainda que:

“os robôs poderiam ser potencialmente equipados com cargas explosivas para invadir estruturas fortificadas contendo assuntos violentos, armados ou perigosos”.

Ou ​​para “incapacitar ou desorientar suspeitos violentos, armados ou perigosos que representem risco de perda de vidas”.

A reação pós-decisão.

Na reportagem da BBC News, da autoria de Ben Derico e James Clayton, há informações, evidenciando os seguintes posicionamentos:

“A doutora Catherine Connolly, do grupo de campanha Stop Killer Robots, disse que a medida poderia ‘tornar os humanos cada vez mais distantes do uso da força e das consequências do uso da força’”.

A decisão pode “tornar ‘mais fácil a tomada de decisões sobre o uso de força letal em primeiro lugar,”.

Encontra-se, também, naquela publicação, uma nota informando sobre o seguinte episódio:

“Em 2016, a polícia de Dallas, Texas, usou um robô armado com explosivo C-4 para matar um atirador que matou dois policiais e feriu vários outros.”

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